Veja a trajetória do vírus:
1 - No início de novembro, uma pessoa contaminada por um vírus desconhecido deu entrada em um hospital da Zâmbia, na África, apresentando sintomas de mordidas feitas por roedores.
2 - O paciente, que segundo informações do hospital seria uma mulher que teria dado entrada no dia 12 de setembro, foi transferido para uma unidade em Johanesburgo, na África do Sul.
3 – Na unidade foram registradas quatro mortes – três profissionais de saúde e uma faxineira. No mesmo local, o empresário William Charles Erasmus realizava uma cirurgia ortopédica. William acabou sendo contaminado pelo vírus ARENAVÍRUS, causador das mortes anteriores.
4 – Após a operação, o empresário embarcou para o Rio de Janeiro e 48 horas depois, apresentou os sintomas de febre hemorrágica. William foi internado no hospital Barra D’Or e depois transferido para o Hospital São José, onde faleceu.
Por medida de saúde pública, o corpo e todos os pertences de William Charles foram incinerados. Um grupo de 65 pessoas que tiveram contato com o infectado estão sendo monitoradas. O contato pode ter ocorrido através do sangue, suor, saliva, urina, fezes, vômito ou qualquer outro tipo de secreção do empresário contaminado.
De acordo com especialistas do Ministério da Saúde, o contágio só ocorre após a manifestação dos sintomas que muito se parecem com uma gripe. Em seguida, as meninges são atingidas e logo depois o cérebro.
Na África, a notícia da morte do empresário mobilizou os pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Comunicáveis que chegaram a conclusão de que esse tipo de vírus letal é novo para a ciência. Ainda de acordo com os especialistas, seria uma variável do Arenavírus que já fez 16 vítimas fatais fora da África do Sul.
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